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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Lixão nas ruas de Ponte Nova

A proliferação do lixo urbano deve-se em muito à ausência de um órgão competente para orientar a população sobre questões simples. A prefeitura permite que em qualquer esquina, portas de escola, ao pé das arvores, torne-se um deposito de lixo. E culpa a população de não contribuir, mas nunca ofertou à mesma alternativa, pois, distribui mal as lixeiras e não se preocupa em fazer um trabalho de conscientização sobre o lixo urbano. O órgão (in)competente peca pela falta de diálogo e o povo é o castigado. Esses administradores não devem esquecer que foram eleitos para organizar a vida social da polis, eles dispõem dos mecanismos de organização e a população aguarda colher o que foi ofertado nas campanhas. Enfim, a cidade esta suja o que já é o reflexo da política que está sendo empregada. Tornou-se vergonhoso receber os amigos em nossa cidade e dar uma volta pelas imundas ruas e praças que contribuem para o aumento de sarnentos cães, ratos, baratas, e fora a desordem causada pelos catadores ambulantes que proliferam cada vez mais, fato esse, conseqüente ao descaso político em organizar cooperativas e formalizar o social. A prefeitura contribui para o crescimento dos “miseráveis” no comodismo, criando o retrato de uma cidade que cria “a ponte para o lixo”. Se continuar assim teremos uma cidade aos moldes de Albert Camus em A Peste.

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